quarta-feira, 11 de maio de 2011

2ª Aula de Projecto

Antes de retomarmos o trabalho da aula anterior de tecnologia, os professores chamaram-nos à atenção sobre os seguintes itens que teríamos de efectuar até uma semana após a última aula de projecto deste módulo:


Passos do trabalho 
1- cubo em perspectiva cavaleira 12cmx12cm
2- Diagonais e medianas (faces; internas(cores))
3- cubo em perspectiva cavaleira em esquiço
4- criar 4 sólidos dentro do cubo ( cubo em P.C esquiço; projecção ortagonal em esboço canto superior direito(metódo europeu))
5- Moldes (planifiação) / Maquetes papel cavalinho 
6- Representar um sólido á escala 1:1 ou 1:2 ou (...) metodo europeu + cotas. 

Portefólio Digital 
- Capa do módulo 
- Enunciado do desafio
- Relatório de execução do exercicio(memória descritiva) 
- Conceito 
- Referenciais (desenhados) 
- Pesquisa
- Exploração de ideias... desenvolvimento de uma ideia 
- Realização (Maquetes) 

Portefólio Analógico 
Igual ao portefólio Digital, mas com os trabalhos originais.

Não deverá constar o conceito, os referenciais a pesquisa e a exploração de ideias. 
Apresentar as fotografias da maquete e a maquete original. 
Portefólio encadernado.



Após esta breve descarga de informação, foram esclarecidas algumas dúvidas e até ao final da aula estive a terminar o desenho técnico de um dos sólidos, apresentando as cotas e centrando a projecção ortogonal (Método Europeu). Aqui fica a imagem final:



2ª Aula de Tecnologia

Nesta aula, após uma breve recapitulação e serem tiradas algumas duvidas sobre o que deveríamos de facto fazer, procedemos à continuação dos projectos onde os havíamos deixado na passada aula de projecto.


No meu caso refiz o cubo, agora com as especificações e o espaço para a legenda pedidos pelos professores, seguindo então das planificações dos meus quatro sólidos irregulares que irão formar o cubo 12x12cm pedido como trabalho final deste módulo e finalizei antes da aula terminar as maquetas em papel quadriculado, que colei nos esquiços dos sólidos respectivos.





domingo, 1 de maio de 2011

1ª Aula de Projecto

A aula foi iniciada com conselhos dados pelos professores, que tiveram como objectivo ajudar-nos a melhorar as graduações obtidas no período passado. Após estes conselhos, dentre os quais estavam o de desenhar todas as ideias que nos viessem à cabeça e que após termos escolhido uma para finalizar, a desenvolvêssemos, mantendo o diário de projecto actualizado diariamente, o professor informou-nos de uma alteração na apresentação dos referenciais e da pesquisa, sendo que não poderíamos imprimir as imagens que encontrássemos durante a nossa busca, mas sim que as tínhamos de reproduzir pela nossa mão, desta forma envolvendo-nos com a imagem escolhida e aumentando o nosso trabalho artístico.

Depois desta introdução, a aula foi interrompida para dar lugar a uma acção formativa cujo objectivo era a orientação para as nossas escolhas de curso que teremos de efectuar daqui a um mês. A minha indecisão dá-se entre os cursos de Design de Comunicação – Design Gráfico e Audiovisuais – Multimédia.

Fomos aconselhados a ir ver as galerias dos alunos presentes no site da escola para termos uma melhor noção dos trabalhos desenvolvidos nas diferentes áreas que a escola oferece.

Após o intervalo, recomeçamos a aula com a apresentação de um powerpoint que continha informações sobre a tecnologia que estamos agora a tratar, Design de Produto – Equipamentos, dando-nos informações sobre a origem do design de produto, no séc. XIX com a revolução industrial, mas o aparecimento foi deveras fraco, pois as máquinas não conseguiam reproduzir os pormenores que lhes eram exigidos.

Seguidamente foi-nos dito que o estado natural sempre serviu de inspiração para o Homem criar produtos, adaptando o que via as suas necessidades criando utensílios diversos.

Foi-nos dito então que os três domínios do uso e aplicação do design de produtos: o mobiliário; o equipamento urbano; os produtos. O mobiliário, tal como o nome especifica, trata dos móveis e tem uma função muito estética e prática. O equipamento urbano visa todos os objectos que tem como função interagir com o mundo urbano, e tal como o mobiliário tem funções estéticas e práticas. Os produtos tem para alem das duas funções apresentadas acima também uma função simbólica, definindo o nosso carácter através destes pois os exibimos e os escolhemos de acordo com gostos pessoais e intransmissíveis.

Em seguida visionamos vários slides que continham imagens com exemplos de produtos, mobiliário e equipamento urbano, sendo que a maioria foram reconhecidos por mim e pelos meus colegas pois apesar da sua idade de criação, encaixam-se na “moda” actual, tanto que o professor referiu uma frase de alguém cujo nome não apontei e que dizia: “Um bom objecto de Design é intemporal”.

Para finalizar a aula o professor esteve-nos a dar conselhos sobre como “formatar” o trabalho feito na 1ª aula de tecnologia, referindo ainda as escalas e as medidas, as cotas e as linhas de chamada. Informou-nos também que teríamos de criar uma legenda para cada desenho, feita a computador, com 18cm de comprimento por 7.85cm de altura. Ainda nos ajudou com as questões do método europeu das projecções ortogonais e o posicionamento das linhas de cota e como fazer as intersecções.

Mesmo antes de sairmos a professora lançou a questão para trabalharmos o conceito em casa:  O fim deste teu tempo de Metamorfose aproxima-se... o que gostarias de contar a ti mesmo sobre o que de ti descobriste, quando daqui a uns anos tropeçares nas tuas memórias?

1ª Aula de Tecnologia, parte 2

Vou aqui completar o post anterior com as imagens dos meus dois cubos, tal como estavam quando a aula terminou e com a imagem do meu cubo final, obedecendo aos requisitos pedidos pelos professores:


1º Cubo, iniciado e finalizado em aula: 

2º Cubo, iniciado em aula:


2º Cubo, após finalização em casa, com a projecção ortogonal no canto superior direito:

Conceitos
Ergonomia - Conjunto dos estudos que têm por objectivo a organização do trabalho em função do fim proposto e das condições de adaptação do homem ao seu trabalho de modo a trazer-lhe o máximo de conforto possível.

 Antropometria  Estuda os valores parcelares e globais das medições do corpo humano e da amplitude dos seus movimentos.

 "Less is more" – Consiste na criação de obras simples em oposição a obras mais complexas, primando o design pela pureza das formas.

Metodologia Projectual – É a organização de um conjunto de acções que orientam o processo criativo na elaboração de um projecto. Apoia-se em duas atitudes distintas: A atitude instintiva e emotiva; e a atitude racional e logística.

Pesquisa:
Minimalism in visual art:



Tony Smith, Free Ride, 1962, 6'8 x 6'8 x 6'8


Kazimir Malevich, Black Square, 1913, Oil on Canvas, State Russian Museum, St.Petersburg

Minimalism in visual art, sometimes referred to as literalist art[4] and ABC Art[5] emerged in New York in the 1960s. It is regarded as a reaction against the painterly forms of Abstract Expressionism as well as the discourse, institutions and ideologies that supported it.[...] Minimalism was the result, even though the term "minimalism" was not generally embraced by the artists associated with it, and many practitioners of art designated minimalist by critics did not identify it as a movement as such.

In contrast to the Abstract Expressionists, Minimalists were influenced by composers John Cage and LaMonte Young, poet William Carlos Williams, and the landscape architect Frederick Law Olmsted. They very explicitly stated that their art was not self-expression, in opposition to the previous decade's Abstract Expressionists. In general, Minimalism's features included geometric, often cubic forms purged of much metaphor, equality of parts, repetition, neutral surfaces, and industrial materials.
[...]
One of the first artists specifically associated with Minimalism was the painter, Frank Stella, whose early "stripe" paintings were highlighted in the 1959 show, "16 Americans", organized by Dorothy Miller at the Museum of Modern Art in New York. The width of the stripes in Frank Stellas's stripe paintings were determined by the dimensions of the lumber, visible as the depth of the painting when viewed from the side, used to construct the supportive chassis upon which the canvas was stretched. The decisions about structures on the front surface of the canvas were therefore not entirely subjective, but pre-conditioned by a "given" feature of the physical construction of the support. In the show catalog, Carl Andre noted, "Art excludes the unnecessary. Frank Stella has found it necessary to paint stripes. There is nothing else in his painting." These reductive works were in sharp contrast to the energy-filled and apparently highly subjective and emotionally-charged paintings of Willem de Kooning or Franz Kline and, in terms of precedent among the previous generation of abstract expressionists, leaned more toward less gestural, often somber coloristic field paintings of Barnett Newman and Mark Rothko. [...]

Because of a tendency in Minimalism to exclude the pictorial, illusionistic and fictive in favor of the literal, there was a movement away from painterly and toward sculptural concerns. Donald Judd had started as a painter, and ended as a creator of objects. His seminal essay, "Specific Objects”[...], was a touchstone of theory for the formation of Minimalist aesthetics. In this essay, Judd found a starting point for a new territory for American art, and a simultaneous rejection of residual inherited European artistic values. He pointed to evidence of this development in the works of an array of artists active in New York at the time, including Jasper Johns, Dan Flavin and Lee Bontecou. Of "preliminary" importance for Judd was the work of George Earl Ortman,[7] who had concretized and distilled painting's forms into blunt, tough, philosophically charged geometries. These Specific Objects inhabited a space not then comfortably classifiable as either painting or sculpture. That the categorical identity of such objects was itself in question, and that they avoided easy association with well-worn and over-familiar conventions, was a part of their value for Judd.

In a much more broad and general sense, one might, in fact, find European roots of Minimalism in the geometric abstractions painters in the Bauhaus, in the works of Piet Mondrian and other artists associated with the movement DeStijl, in Russian Constructivists and in the work of the Romanian sculptor Constantin Brâncuşi.


Piet Mondrian, Composition No. 10, 1939-42, oil on canvas, 80 x 73 cm, private collection.

This movement was heavily criticised by high modernist formalist art critics and historians. Some anxious critics thought Minimalist art represented a misunderstanding of the modern dialectic of painting and sculpture as defined by critic Clement Greenberg, arguably the dominant American critic of painting in the period leading up to the 1960s. The most notable critique of Minimalism was produced by Michael Fried, a Greenbergian critic, who objected to the work on the basis of its "theatricality". In Art and Objecthood (published in Artforum in June 1967) he declared that the Minimalist work of art, particularly Minimalist sculpture, was based on an engagement with the physicality of the spectator. He argued that work like Robert Morris's transformed the act of viewing into a type of spectacle, in which the artifice of the act observation and the viewer's participation in the work were unveiled. Fried saw this displacement of the viewer's experience from an aesthetic engagement within, to an event outside of the artwork as a failure of Minimal art. Fried's opinionated essay was immediately challenged by artist Robert Smithson in a letter to the editor in the October issue of Artforum. Smithson stated the following: "What Fried fears most is the consciousness of what he is doing--namely being himself theatrical."

[...]

Ad Reinhardt, actually an artist of the Abstract Expressionist generation, but one whose reductive nearly all-black paintings seemed to anticipate minimalism, had this to say about the value of a reductive approach to art: "The more stuff in it, the busier the work of art, the worse it is. More is less. Less is more. The eye is a menace to clear sight. The laying bare of oneself is obscene. Art begins with the getting rid of nature."
From Wikipedia, the free encyclopedia

E aqui fica também um vídeo que descobri enquanto pesquisava um pouco mais sobre Mondrian e a arte minimalista: